Colagens do Tempo.
A estória do Tempo se tece numa roca imaginária com fios de prata, e quanto aos lugares em que ela é contada, isso não importa, pois estará por todas as partes em que o Tempo for mencionado, assim como a posição dos ponteiros do relógio, que registram as horas presos a parede do Tempo, sabem o momento e que tudo estará para acontecer.
Os dias e as noites flutuam sobre nuvens, enquanto os pés criam asas para poderem atravessar a linha dos trópicos, sem notar que ali, dividimos os sentimentos entre as montanhas e os pensamentos.
O Tempo que habita as eternas paredes de pedras, tem na memória a gravação de todas as estações, seja nas eternas geleiras da Antártica, ou descendo as entranhas de um vulcão no Alasca.
Os dias e as noites flutuam sobre nuvens, enquanto os pés criam asas para poderem atravessar a linha dos trópicos, sem notar que ali, dividimos os sentimentos entre as montanhas e os pensamentos.
O Tempo que habita as eternas paredes de pedras, tem na memória a gravação de todas as estações, seja nas eternas geleiras da Antártica, ou descendo as entranhas de um vulcão no Alasca.
O tecido prateado que tem o frescor das manhas fragmenta – se no ouro do ocaso, e o perfume do orvalho medieval viaja no vento entre as latinas velas das Caravelas, para abraçar um novo mundo, erguidos em devaneios nas longas noites das paredes dos castelos.
Os ninhos em que o Tempo abriga todas as inspirações, são levados nos bicos das andorinhas para mundos distante num breve encontro da eternidade com o vento que vem lá do Norte, mas se antes nada era sabido sobre tais lugares de magia, hoje se traduz em saudades.
As colagens preenchem um universo repleto de línguas e assopro, de bocas e silencio.
Viajar em tal universo requer levar na bagagem o sol e a lua, onde a alma navega entre a luz e a escuridão a atravessar desejos e oceanos.
Os olhos da noite são guias de uma longa estrada fria e escura, que da janela separam as estrelas, dos pensamentos distantes, e procuram atras das montanhas o azul imaginário e os tons grises das nuvens que criam o movimento da vinda e da partida.
Os mistérios e as incertezas são muitos, e deixam livres a imaginação para que nessas paredes do Tempo percorram uma rota precisa entre, o pensamento e as montanhas, e entre as entranhas da noite, que no amanhecer do dia acordará os pensamentos sob os primeiros raios do sol.
Recortar o Tempo e colar sobre a mesa o gosto dos cafés das manhãs que da cor lembra a noite, é poder estar em outros tempos e lugares, onde as paredes respiram o profundo azul das montanhas distante do olhar presente no pão e a manteiga, deixando cair as migalhas sobre a mesa como areias de uma ampulheta que o Tempo sinaliza para que os olhos não esqueçam o caminho de navegar.
A Lua tatuada sobre a pele da noite, faz com que os mares encontrem seus barcos, e estes sigam seus destinos no vento sobre as noites transparentes na brancura de suas velas, estirando-se numa imensa tela de algodão, projetam imagens sobrepostas de nuvens-catedrais, templos enraizados pelos carvalhos milenares, ladrilhos recompondo o quebra-cabeça de um antigo piso romano.
Os caminhos que levam ao Tempo, alteram suas dimensões, e faz duma folha de papel também o seu lar, deitando-se sobre a tinta, alastrando seus domínios sobre as borda do papel: Limite do universo do olhar infinito.
Os ninhos em que o Tempo abriga todas as inspirações, são levados nos bicos das andorinhas para mundos distante num breve encontro da eternidade com o vento que vem lá do Norte, mas se antes nada era sabido sobre tais lugares de magia, hoje se traduz em saudades.
As colagens preenchem um universo repleto de línguas e assopro, de bocas e silencio.
Viajar em tal universo requer levar na bagagem o sol e a lua, onde a alma navega entre a luz e a escuridão a atravessar desejos e oceanos.
Os olhos da noite são guias de uma longa estrada fria e escura, que da janela separam as estrelas, dos pensamentos distantes, e procuram atras das montanhas o azul imaginário e os tons grises das nuvens que criam o movimento da vinda e da partida.
Os mistérios e as incertezas são muitos, e deixam livres a imaginação para que nessas paredes do Tempo percorram uma rota precisa entre, o pensamento e as montanhas, e entre as entranhas da noite, que no amanhecer do dia acordará os pensamentos sob os primeiros raios do sol.
Recortar o Tempo e colar sobre a mesa o gosto dos cafés das manhãs que da cor lembra a noite, é poder estar em outros tempos e lugares, onde as paredes respiram o profundo azul das montanhas distante do olhar presente no pão e a manteiga, deixando cair as migalhas sobre a mesa como areias de uma ampulheta que o Tempo sinaliza para que os olhos não esqueçam o caminho de navegar.
A Lua tatuada sobre a pele da noite, faz com que os mares encontrem seus barcos, e estes sigam seus destinos no vento sobre as noites transparentes na brancura de suas velas, estirando-se numa imensa tela de algodão, projetam imagens sobrepostas de nuvens-catedrais, templos enraizados pelos carvalhos milenares, ladrilhos recompondo o quebra-cabeça de um antigo piso romano.
Os caminhos que levam ao Tempo, alteram suas dimensões, e faz duma folha de papel também o seu lar, deitando-se sobre a tinta, alastrando seus domínios sobre as borda do papel: Limite do universo do olhar infinito.
airton parra sobreira
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